segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Entrevista em Foco

Secretário de Infra-Estrutura Urbana do Município de Novo Gama: Marinaldo Almeida.

1. Como a planificação urbana ou falta dela afeta a qualidade dos serviços de limpeza?
R: Afeta no momento em que você não tem os dados do serviço que é prestado, então você não tem como elaborar um plano de ação para dar funcionalidade aos trabalhos.

2. Para a limpeza pública o que é mais importante: Educação Ambiental ou Cultura Social?
R: Ambos, pois quando tivermos uma sociedade que tenha uma cultura social de preservação ambiental, com certeza vamos melhorar a qualidade da limpeza pública.

3. Como se pode inserir a população de maneira ativa nas iniciativas de limpeza pública?
R: Através de campanhas.

4. A composição e as características do lixo sofrem alterações de acordo com os aspectos econômicos e sociais da comunidade local?
R: Sim, nas comunidades mais carentes é recolhido praticamente só lixo orgânico, pois a própria comunidade já faz uma pré-seleção.

5. Como vocês vêem a oportunidade dos Créditos de Carbono nos aterros sanitários?
Como o município encara essa possibilidade?
R: Será importante para o município, pena que existe uma distância grande da realidade.

6. A coleta/destinação do lixo é deficitária no município? E existe a possibilidade de melhoras?
R: Sim, precisamos aumentar a frota e o pessoal e também melhorar as condições do aterro.
Sim, se consorciarmos a administração do aterro.

7. E quanto à destinação do lixo? Os resíduos coletados são dispostos em que local e de que maneira?
R: São dispostos em um aterro controlado. É feita a coleta do chorume.Em lugar sem impermeabilização, e o lixo é compactado e aterrado diariamente.

8. O município possui legislação direcionada para resíduos sólidos?
R: Não.

9. O município dispõe de recursos alocados ou programas para a implantação da coleta seletiva? E há programas educacionais voltados para a Educação Ambiental?
R: Não, ainda não conseguimos recurso. Quanto à Educação Ambiental é algo isolado.

10.Para cada categoria de resíduo existe uma forma correta de coleta e disposição em função de sua natureza ou risco.Como vocês tratam da coleta de resíduos de estabelecimentos de saúde tais como farmácia, drogarias, laboratórios, clínicas de saúde, consultórios odontológicos, clínicas veterinárias, postos de saúde, etc.?
R: Estes resíduos são coleados por uma empresa contratada que os leva para incinerar.

11. O serviço de coleta de lixo é público ou terceirizado? As pessoas que trabalham na coleta são capacitadas e/ou recebem orientações e equipamentos de proteção individual para trabalhar em ambiente insalubre?
R: É público, as pessoas são orientadas mas não tem a capacitação ideal, quanto aos EPIs , eles recebem mas as vezes falta.

12. No município existe atividade de reciclagem? O que vocês fazem com os recicláveis?
R: Algumas pessoas fazem por conta própria.

14. No local existem catadores informais e/ou associações que exploram a atividade e sobrevivem comercializando o material separado como única renda? Quem organiza? Existe administrador no local ou pessoa responsável em coordenar o trabalho? Como funciona? Quantas pessoas trabalham?
R: Sim, existe uma associação que explora a organização e por eles mesmos. Não existe administração no local. Trabalham 40 pessoas cadastradas.

15. Vocês possuem incineradores para a queima de resíduos infectantes?
R: Não

15. Os caminhões que fazem a coleta também estão dentro das normas exigidas por lei para desenvolver tais atividades? Quantos são? E fazem o trabalho eficiente?
R: Não, são 9 caminhões. Mais ou menos.

16. Qual a quantidade média de resíduos coletados diariamente em toneladas?
R: Mais ou menos 60 toneladas.

17. Qual a concentração média por tipo de lixo em porcentagem recolhidos no município? X % matéria orgânica, Y % materiais recicláveis, Z % materiais infectantes e W % outros tipos de resíduos?
R: Orgânico 63,88 %
Reciclável 28,13 %
Infectante 0,045 %
Outros 7,945 %

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