sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Lixo Hospitalar em Questão

Resenha
Está resenha discute os riscos que os resíduos de serviço de saúde –
lixo hospitalar – trazem para a população e para o meio ambiente.
Para tratar do assunto o grupo pesquisou na literatura existem
diversos autores que têm focado seus trabalhos de pesquisa sobre os
riscos dos resíduos de serviço de saúde. Identificamos os trabalhos de
Andrade 2006, Portal ambiente Brasil e Mastroeni 2005.
Resíduos sólidos são definidos como: O que constitui aquilo que
genericamente se chama de lixo: materiais sólidos considerados
inúteis, supérfluos ou perigosos, gerados pela atitude humana, e que
devem ser descartados ou eliminados – O lixo biológico é enquadrado
neste perfil e se seu descarte não é de maneira correta, atrás sérios
riscos.
Andrade 2006, classifica o risco do lixo hospitalar em três níveis:
• A saúde de quem manipula esses resíduos; • Aumentando a taxa de
infecção hospitalar;• Impactando o meio ambiente.
Na saúde de quem manipula esses resíduos, ele destaca o risco que
pessoas correm ao manipular materiais mal acondicionados após o uso.
No aumentando a taxa de infecção hospitalar é destacado que 50% dos
casos de infecção hospitalar são devidas ao desequilíbrio da flora
bacteriana e “stress”, 30% ao despreparo dos profissionais que prestam
assistência médica, 10% ao mau gerenciamento dos resíduos, e por fim
fala de impactando o meio ambiente, dos danos causados ao meio
ambiente por a disposição inadvertida a céu aberto ou em cursos de
água que causam proliferação de vetor e consequentemente disseminação
de doenças com danos à saúde pública, contaminação de mananciais de
água superficiais e subterrâneas.
No portal Ambiente Brasil, o autor diz que o maior problema é o
chamado “lixo infectante - classe A”, que representa um grande risco
de contaminação, além de poluir o meio ambiente. A maior parte dos
estabelecimentos não faz a separação deste material, que acaba indo
para os aterros junto com o lixo normal ou para a fossa.
Mastroeni – 2005 em seu livro nos dá todas as etapas que devem ser
seguidas para que o risco dos lixos hospitalares sejam minimizadas.
Seriam algumas delas: caracterização, segregação, acondicionamento,
tratamento, armazenamento, ao uso de equipamentos de proteção,
conscientização e treinamento do pessoal para o manuseio seguro do
ponto de vista de saúde pública e meio ambiente.
E nos diz que a resolução n° 232, de 2001, bem como o centro de
vigilância sanitária de Estado de São Paulo( Portaria n° 03, de3
18/1/2000) estabelecem a necessidade de um plano de gerenciamento de
resíduos de serviços de saúde para todos os geradores independente da
quantidade de resíduos de serviços de saúde para todos geradores
independente da quantidade de resíduos gerados. Tal fato se deve à
necessidade de salvaguardar a saúde do analista, do encarregado da
disposição em geral e do meio ambiente. Assim, a inativação dos
resíduos biológicos no local de geração preserva todos os atores
sociais envolvidos no processo.
O lixo hospitalar apesar de ser gerado em menor quantidade que o
lixo comum constitui um problema por a forma que é coletado e
disposto, por falta de orientação , investimento em políticas
públicas de regulamentação e informação para que os profissionais
liberais de saúde conheçam e entendam o que é o resíduo sólido de
saúde e os riscos que trazem conforme descrito. Nem todo lixo
produzido em instituições de saúde é considerado perigoso, por isso a
necessidade de orientação, para os profissionais que trabalham nesses
locais saibam fazer a separação correta desses resíduos, não pondo em
risco a própria saúde e de toda polução que por ventura possa ser
exposta.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Formas de Reciclagem de Resíduos Sólidos

Introdução

Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se verificou os benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra.

Importância e vantangens da reciclagem

A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis aumentou significativamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos. Muitos governos e ONGs estão cobrando de empresas posturas responsáveis: o crescimento econômico deve estar aliado à preservação do meio ambiente. Atividades como campanhas de coleta seletiva de lixo e reciclagem de alumínio e papel, já são comuns em várias partes do mundo.

No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico. Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção.

Um outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil.

Sacolas feitas com papel reciclável

Muitos materiais como, por exemplo, o alumínio pode ser reciclado com um nível de reaproveitamento de quase 100%. Derretido, ele retorna para as linhas de produção das indústrias de embalagens, reduzindo os custos para as empresas.

Muitas campanhas educativas têm despertado a atenção para o problema do lixo nas grandes cidades. Cada vez mais, os centros urbanos, com grande crescimento populacional, tem encontrado dificuldades em conseguir locais para instalarem depósitos de lixo. Portanto, a reciclagem apresenta-se como uma solução viável economicamente, além de ser ambientalmente correta. Nas escolas, muitos alunos são orientados pelos professores a separarem o lixo em suas residências. Outro dado interessante é que já é comum nos grandes condomínios a reciclagem do lixo.

Assim como nas cidades, na zona rural a reciclagem também acontece. O lixo orgânico é utilizado na fabricação de adubo orgânico para ser utilizado na agricultura.

Como podemos observar, se o homem souber utilizar os recursos da natureza, poderemos ter , muito em breve, um mundo mais limpo e mais desenvolvido. Desta forma, poderemos conquistar o tão sonhado desenvolvimento sustentável do planeta.

Exemplos de Produtos Recicláveis

- Vidro: potes de alimentos (azeitonas, milho, requijão, etc), garrafas, frascos de medicamentos, cacos de vidro.

- Papel: jornais, revistas, folhetos, caixas de papelão, embalagens de papel.

- Metal: latas de alumínio, latas de aço, pregos, tampas, tubos de pasta, cobre, alumínio.

- Plástico: potes de plástico, garrafas PET, sacos pláticos, embalagens e sacolas de supermercado.

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Fonte:http://www.suapesquisa.com/reciclagem/

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Entrevista em Foco

Secretário de Infra-Estrutura Urbana do Município de Novo Gama: Marinaldo Almeida.

1. Como a planificação urbana ou falta dela afeta a qualidade dos serviços de limpeza?
R: Afeta no momento em que você não tem os dados do serviço que é prestado, então você não tem como elaborar um plano de ação para dar funcionalidade aos trabalhos.

2. Para a limpeza pública o que é mais importante: Educação Ambiental ou Cultura Social?
R: Ambos, pois quando tivermos uma sociedade que tenha uma cultura social de preservação ambiental, com certeza vamos melhorar a qualidade da limpeza pública.

3. Como se pode inserir a população de maneira ativa nas iniciativas de limpeza pública?
R: Através de campanhas.

4. A composição e as características do lixo sofrem alterações de acordo com os aspectos econômicos e sociais da comunidade local?
R: Sim, nas comunidades mais carentes é recolhido praticamente só lixo orgânico, pois a própria comunidade já faz uma pré-seleção.

5. Como vocês vêem a oportunidade dos Créditos de Carbono nos aterros sanitários?
Como o município encara essa possibilidade?
R: Será importante para o município, pena que existe uma distância grande da realidade.

6. A coleta/destinação do lixo é deficitária no município? E existe a possibilidade de melhoras?
R: Sim, precisamos aumentar a frota e o pessoal e também melhorar as condições do aterro.
Sim, se consorciarmos a administração do aterro.

7. E quanto à destinação do lixo? Os resíduos coletados são dispostos em que local e de que maneira?
R: São dispostos em um aterro controlado. É feita a coleta do chorume.Em lugar sem impermeabilização, e o lixo é compactado e aterrado diariamente.

8. O município possui legislação direcionada para resíduos sólidos?
R: Não.

9. O município dispõe de recursos alocados ou programas para a implantação da coleta seletiva? E há programas educacionais voltados para a Educação Ambiental?
R: Não, ainda não conseguimos recurso. Quanto à Educação Ambiental é algo isolado.

10.Para cada categoria de resíduo existe uma forma correta de coleta e disposição em função de sua natureza ou risco.Como vocês tratam da coleta de resíduos de estabelecimentos de saúde tais como farmácia, drogarias, laboratórios, clínicas de saúde, consultórios odontológicos, clínicas veterinárias, postos de saúde, etc.?
R: Estes resíduos são coleados por uma empresa contratada que os leva para incinerar.

11. O serviço de coleta de lixo é público ou terceirizado? As pessoas que trabalham na coleta são capacitadas e/ou recebem orientações e equipamentos de proteção individual para trabalhar em ambiente insalubre?
R: É público, as pessoas são orientadas mas não tem a capacitação ideal, quanto aos EPIs , eles recebem mas as vezes falta.

12. No município existe atividade de reciclagem? O que vocês fazem com os recicláveis?
R: Algumas pessoas fazem por conta própria.

14. No local existem catadores informais e/ou associações que exploram a atividade e sobrevivem comercializando o material separado como única renda? Quem organiza? Existe administrador no local ou pessoa responsável em coordenar o trabalho? Como funciona? Quantas pessoas trabalham?
R: Sim, existe uma associação que explora a organização e por eles mesmos. Não existe administração no local. Trabalham 40 pessoas cadastradas.

15. Vocês possuem incineradores para a queima de resíduos infectantes?
R: Não

15. Os caminhões que fazem a coleta também estão dentro das normas exigidas por lei para desenvolver tais atividades? Quantos são? E fazem o trabalho eficiente?
R: Não, são 9 caminhões. Mais ou menos.

16. Qual a quantidade média de resíduos coletados diariamente em toneladas?
R: Mais ou menos 60 toneladas.

17. Qual a concentração média por tipo de lixo em porcentagem recolhidos no município? X % matéria orgânica, Y % materiais recicláveis, Z % materiais infectantes e W % outros tipos de resíduos?
R: Orgânico 63,88 %
Reciclável 28,13 %
Infectante 0,045 %
Outros 7,945 %

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Acondicionamento dos resíduos

"Os resíduos segregados devem ser prioritariamente acondicionados para o armazenamento temporário até o tratamento, transporte ou disposição final.O acondicionamento, como definido pela Associação Brasileira de norma técnicas -ABNT, na NBR-12807, é o ato do embalar os resíduos de serviço de saúde_ RSS, em recipientes, para protegê-los de risco e facilitar o seu transporte, devendo ser executado no momento da sua geração, no seu local de origem ou próximo, e com a correta identeficação.
Todos os resíduos biológicos devem ser acondicionados de forma a prevenir e proteger a sua liberação durante as etapas subsequentes do gerenciamento até a diposição final, sendo devidamente identificados com o síbolo de resíduo infectante.A triagem preliminardos diferentes tipos de resíduos biológicos gerado permite definir o tratamento a ser realizado e, consequentemente, o modo como devem ser acondicionados.
O uso de saco plástico branco identificado com o símbolo de resíduo infectante, além de exigênci alegal, é recomendado por ser prático, eficiente, reduzir a exposição do manipulador no contato direto com os resíduos, bem como melhorar as condições de higiene e descarte.Para o seu fechamento,é necessário retirar o excesso de ar, cuidado para não inalá-lo, torcer e amarrar sua abertura com aramer, nó ou barbante.
Os res´duos biológicos altamente infectantes, culturas líquidasw e vacinas atenuadas ou não devem ser autoclavados.Para tanto, devem ser acondicionados em recipientes rígidos ou em sacos plásticos autoclaváveis.
Todas as culturas sólidas, placas de Petri ou qualquer ou material relacionado podem ser acondicionados em sacos plásticos até a descontaminação.Se houver a possibilidade rompimento da embalagem ou vazamento, um saco plático adicional deverá ser utilizado.
Os resíduos perfurocortantes devem ser acondicionados em recipientes rígidos com sistema de fechamento e identificação adequados, antes de serem lançados nos sacos plásticos.
Os resíduos classificados como comuns podem ser acondicionados em sacos plástcos de qualquer cor.
fonte:biossegurrança aplicada a laboratóriose serviços de saúde- 2ª edição/
Marco Fabio Mastroeni_ São Paulo:Editora Ateneu, 2005
PCL

terça-feira, 17 de novembro de 2009

MAIS UMA CHARGE



Até quando iremos prejudicar nossos recursos em favor da comodidade?


FONTE: http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2006/01/26/Especial/Saude_lixo_hospitalar_exige_cuida.shtml
Acessado em 17/11/09 às 23h

domingo, 15 de novembro de 2009

Gerenciamento de resíduos biológicos- Segregação

Segregação
" A segregação deve ser implantada no local de geração do resíduo, separando as frações infecciosas e perigosas das não-infecciosas e não-perigosas, o que permite a reutilização, recuperação ou reciclagem de alguns resíduos, e o encaminhamento à coleta municipal da fração considerada comum ou inerte
A minimização dos riscos é diretamente relacionada à segregação.É um a estratégia utilizada para a redução do volume total ou da toxidade do resíduo gerado, antes de submetê-lo a tratamento ou descartá-lo.Este termo inclui a reduçõa da quantidade de resíduos gerados no estabelecimento através da adoção de micrométodos;substituição dos produtos utilizados por outros de menor toxidade;recuperação, reutilização ou reciclagem deles e pré-tratamento para a redução ou eliminação da periculosidade.
A efetiva segregação e consequente minimização dos resíduos gerados são fatores de segurança importantes para o pesssoal que os manipula-interna ou externamente ao estabelecimento -, para os indivíduos que operam as instalações de tratamento ou disposição, bem como para o público em geral."

Biossegurança aplicada a laboratórios e serviços de saúde-2ª ediçõa/Marco Fábio Mastroeni- São Paulo:Editora Ateneu, 2005
PCL

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Lixo hospitalar

Das três grandes classes de lixo existentes, quais sejam, o urbano, o industrial e o hospitalar, este último merece algumas considerações especiais, porque ele tem que ser visto especialmente.

Nunca seria demais, mesmo para aqueles que já sabem bastante do assunto, alguns repasses de informações e, para aqueles que nem desconfiam da importância no trato do lixo hospitalar, alguns aprendizados serão, também, úteis.

Dentro de um hospital, nem todo o lixo hospitalar é hospitalar propriamente dito, haja vista que o lixo proveniente dos setores administrativos se comporta como se fosse da classe dos lixos urbanos.

Mas o que se quer dizer como lixo hospitalar é aquela porção que pode estar contaminada com vírus ou bactérias patogênicas das salas de cirurgia e curativos, das clínicas dentárias, dos laboratórios de análises, dos ambulatórios e até de clínicas e laboratórios não localizados em hospitais, além de biotérios e veterinárias.

A composição de tal lixo é a mais variada possível, podendo ser constituída de restos de alimentos de enfermos, restos de limpeza de salas de cirurgia e curativos, gazes, ataduras, peças anatômicas etc.

É importante estar atento ao manuseio deste lixo, pois as pessoas que o manipulam podem ficar sujeitas a doenças e levarem para outras, vários tipos de contaminação.

O lixo hospitalar contaminado deve ser embalado de forma especial, segundo a Norma EB 588/1977 (sacos plásticos branco-leitosos, grossos e resistentes).

O depósito desses sacos deve ser em vasilhames bem vedados e estes colocados fora do alcance de pessoas, até a chegada do carro próprio para a coleta. Nunca tais lixos devem aguardar a coleta em locais públicos; nas calçadas, por exemplo.

A melhor forma de destruir o lixo hospitalar é a incineração, desde que os incineradores possuam tecnologia adequada e estejam em locais que não causem incômodos à população. A pior forma, e que deve ser evitada, é levar o lixo hospitalar para usinas de lixo urbano, aterros sanitários e lixões, o que é praxe.

Os custos do tratamento do lixo hospitalar são elevados e seria, de todo interessante, a formação de consórcios de geradores, para a adoção de uma solução comum na destinação.

Como se pode ver, o trato do Meio Ambiente tem nuances muito específicas para cada tipo de agressão.



Gil Portugal (fevereiro/94)
Fonte:http://www.gpca.com.br/gil/art62.html
Em 10/11/09 as 17:30
PCL

Tratamento inadequado de Resíduos de Serviços de Saúde põe em risco os brasileiros e o meio ambiente

Se não receberem manejo adequado, os dejetos gerados por unidades de saúde, necrotérios, consultórios e até clínicas veterinárias representam um grande perigo, tanto para a saúde das pessoas quanto para o meio ambiente. O Brasil gera cerca de 149 mil toneladas de resíduos urbanos por dia. Estima-se que a geração de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) represente de 1% a 3 % deste volume (entre 1,49t e 4,47t).

Dentre os dejetos que constituem resíduo hospitalar estão bolsas de sangue, seringas, agulhas, resto de medicamentos e curativos, material radioativo, lâminas de bisturis, membros humanos amputados e restos de comida servida a pacientes com doenças infecciosas. Quando a inadequação do descarte de resíduos se junta à falta de informação sobre o risco potencial desse tipo de material, surgem casos como o que aconteceu na semana passada, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. Duas crianças se feriram enquanto brincavam de espetar uma à outra com agulhas de seringas que haviam sido jogadas num terreno baldio. Uma dona de casa tentou acabar com a brincadeira e também acabou ferida. No lixo, havia também outros materiais hospitalares, cuja origem é desconhecida.

Os médicos começaram a medicar preventivamente os feridos com AZT (para evitar uma possível replicação do vírus HIV) e com vacinas contra hepatites A, B e C. Um caso emblemático envolvendo descuido com lixo hospitalar aconteceu no lixão de Olinda (PE), em 1994. Uma catadora de lixo e seu filho comeram uma mama amputada. Na época, Leonildes Cruz Soares disse aos jornais que havia preparado a carne porque não tinha nada mais o que comer.

Normas
Existem regras para o descarte dos Resíduos de Serviços de Saúde. Elas estão dispostas na Resolução n° 306 de dezembro de 2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Entre elas, uma estabelece que a segregação, tratamento, acondicionamento e transporte adequado dos resíduos é de responsabilidade de cada unidade de saúde onde eles foram gerados.

Em termos de regulação, na esfera federal, o país dispõe de normas ambientais e de vigilância sanitária, complementadas por outras estaduais e municipais. Os órgãos estaduais e municipais de meio ambiente são responsáveis pelo licenciamento ambiental dos empreendimentos de tratamento e disposição final de resíduos. Cabe a eles também a fiscalização.

Dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico mostram que 63% dos municípios brasileiros possuem coleta de Resíduos de Serviços de Saúde. Dessas cidades, apenas 18% utilizam algum tipo de tecnologia de tratamento para os RSS, enquanto 36% queimam esses materiais a céu aberto e quase 35% não adotam qualquer tipo de tratamento.

A população deve denunciar aos órgãos locais de Meio Ambiente casos de inadequação dos aterros sanitários. A reclamação deve ser feita à Vigilância Sanitária do estado ou município em caso de irregularidade cometida por unidade de saúde. As normas reguladoras da vigilância Sanitária e do Meio Ambiente estabelecem critérios de fiscalização e aplicação de penalidades.

"Os estudos de saneamento ambiental indicam uma carência de utilização das técnicas corretas de disposição dos resíduos em solo, nos chamados aterros sanitários, que estão presentes somente em 12,6% dos 5.507 municípios pesquisados", afirma o técnico da Gerência de Infra-estrutura em Serviços de Saúde da Anvisa, Luiz Carlos da Fonseca e Silva.

A partir da publicação da Regulamentação de 07 de dezembro de 2004, a Anvisa promoveu capacitações estaduais e municipais, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, para os técnicos de vigilância Sanitária e de Meio Ambiente dos estados e capitais em todo país, que beneficiaram mais de 1.300 profissionais. A agência vem participando ativamente de palestras, seminários e congressos das diversas atividades de atenção à saúde, promovendo ampla divulgação de sua regulamentação e percebendo as dificuldades de implantação do Regulamento.

Sem perigo
Se os resíduos são depositados de acordo com a norma estabelecida pela Anvisa, não há riscos para o meio ambiente (com contaminação do solo, de águas superficiais e profundas) ou para a população (em decorrência da ingestão de alimentos ou água contaminada).

Segundo as normas do Ministério da Saúde, materiais hospitalares que podem produzir cortes e perfurações devem ser encaminhados para aterros sanitários, que não admitem a presença de catadores, o que torna segura a disposição final dos Resíduos de Serviços de Saúde em solo.

Os resíduos biológicos apresentam dois componentes: os que precisam ser submetidos a tratamento antes da destinação final em solo e os que não necessitam de tratamento antes. Os dois tipos só podem ser descartados em locais devidamente licenciados pelo órgão ambiental.

Segundo o técnico Luiz Carlos, da Anvisa, dentre todos os Resíduos de Serviços de Saúde, os químicos perigosos são os mais preocupantes, tanto pela ação direta de toxicidade no seu manuseio quanto por seu potencial de contaminação ambiental do solo, dos rios e nascentes. "Os resíduos químicos perigosos não podem ser encaminhados para aterros sanitários. Devem ser submetidos a tratamento prévio ou então encaminhados para aterro especial para resíduos perigosos, chamados Classe 1. Os rejeitos radioativos são tratados com técnica específica na própria unidade", explica.


. em 10/11/09 as 15:00
pcl

terça-feira, 3 de novembro de 2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

INCINERAÇÃO DO LIXO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE E HOSPITALAR

A incineração do lixo hospitalar não é obrigatória como meio de tratamento, porém é considerada a melhor alternativa de tratamento, pelos seguintes fatores:




reduz drasticamente o volume de resíduo, sobrando uma pequena quantidade de cinzas;

é um processo simples apesar de crítico quanto ao cumprimento dos procedimentos operacionais;

como desvantagem, existe a emissão de compostos tóxicos como as dioxinas e furanos, caso a usina não seja projetada e operada adequadamente.

A geração do lixo hospitalar é quase cem vezes menor que a do lixo municipal levando, em geral, à utilização de usinas pequenas. No Estado de São Paulo, atualmente, mais de trinta municípios possuem seu próprio incinerador de lixo hospitalar.




Cabe ressaltar que o seu caráter de resíduo perigoso exige o correto rigor operacional. Além disso, seu conteúdo energético é muito maior que o do lixo municipal, tornado atrativa a recuperação de energia. Neste sentido, na tomada de decisão deve-se considerar, à medida que a geração de lixo hospitalar aumenta:


envio a municípios/ empresas que possuam incinerador;

contratação de prestação de serviços sem aquisição do equipamento;

aquisição de unidade pequena para tratar somente o lixo hospitalar do próprio gerador;

usina grande construída em consórcio e prestando serviços a outros geradores.

O lixo hospitalar varia sempre de composição, principalmente, por ser constituído de sobras e ter procedência variada.

O sucesso da incineração pode ser fortemente afetado pela variabilidade do resíduo e sua embalagem.

Uma vez definida no projeto do incinerador a composição dos resíduos a serem incinerados, é exigido pelo órgão de controle de meio ambiente um plano mínimo de monitoramento, que se torna mais complexo e caro à medida que se deseje incinerar substâncias mais perigosas em maior quantidade e variedade.

Por isso, ao se planejar o teste de queima é importante estabelecer o equilíbrio entre versatilidade na aceitação de diferentes resíduos e o rigor na triagem durante sua recepção (tipo e freqüência de análises e critérios de aceitação).

No lixo hospitalar pode-se encontrar substâncias perigosas como acetona, metanol, xileno e, até mesmo, metais tóxicos provenientes de baterias retiradas de equipamentos eletrônicos. Alguns metais pesados são extremamente tóxicos para o ser humano e exigem tratamento especial.

A admissão de resíduos com composição muito diferente da esperada pode causar problemas de gravidade variável, tais como:


contaminação da corrente gasosa, líquida e/ ou das cinzas. Ex.: metais pesados;

danos ao revestimento refratário e grelhas. Ex.: excesso de substâncias com PCI elevado (polietileno), excesso de flúor, vidros;

explosões. Ex.: explosivos e substâncias instáveis ou muito reativas;

desgaste do revestimento refratário. Ex.: alto teor de Sódio (sal de cozinha);

corrosão. Ex.: altos teores de Enxofre e/ou Cloro (sulfato, sal de cozinha, PVC);

combustão incompleta. Ex.: sólidos em pedaços grandes (tocos de madeira, vidros, gesso ortopédico);

consumo excessivo de combustível. Ex.: resíduo muito úmido (o lixo urbano, geralmente, tem mais de 40% de água);

geração de monóxido de Carbono (CO) e material particulado (m.p.) em excesso. Ex.: PCI alto e variável, como na alternância de plásticos e material anatômico (órgãos e tecidos de cirurgias) do lixo hospitalar.

O lixo hospitalar, geralmente, é acondicionado em sacos plásticos e alimentados manualmente em pequenos incineradores.

Os tipos de incineradores mais usados são:


Câmaras múltiplas:
consiste basicamente em duas câmaras em série separadas por chicanas para decantação de m.p. via regra. Apenas na segunda câmara é mantido um queimador para garantir as condições típicas de combustão secundária.

Ar controlado:
este tipo de incinerador opera, em sua câmara primária, com vazão de ar abaixo do necessário para a combustão completa, tornando a queima lenta e com baixa geração de m.p.

Na câmara secundária, os gases são aquecidos a aproximadamente 900 graus, destruindo os compostos tóxicos.

A energia gerada na queima pode dispensar o uso do combustível auxiliar durante operação manual. A pureza dos gases de combustão dependerá da homogeneidade do resíduo alimentado.

Quanto ao tamanho do incinerador : entre 0,5 toneladas/dia e 20 toneladas/dia existem muitas alternativas para a seleção de um incinerador.

Dois fatores estratégicos são centrais na decisão de se instalar um incinerador:


o investimento é alto, podendo ultrapassar 2 milhões de dólares para unidades de 20 toneladas/dia;

o custo de transporte dos resíduos é pequeno em comparação ao custo de incineração, tornando viável incinerar em unidades distantes (mais de l00 quilômetros)

Cidades com até 50 mil habitantes podem utilizar incineradores pequenos, com capacidade da ordem de 0,5 tonelada/dia, para destruir seu lixo hospitalar. Nesta escala, caso seja necessário aumentar a capacidade, pode-se adquirir novos módulos idênticos e aproveitar os conhecimentos de operação e manutenção.

Os municípios com população na faixa de 50 a 500 mil habitantes, com eventual necessidade de destruir resíduos (os mais variados como os industriais), podem considerar a utilização de incineração em forno rotativo com capacidade da ordem de 5 toneladas/dia.

Fonte:http://lixohospitalar.vilabol.uol.com.br/Incineracao_do_lixo.html
em 2/11/09 as 17:00
pri

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

“Riscos dos Agentes Biológicos na recolha, transporte e tratamento dos resíduos”

Achei um artigo excelente que trata dos riscos dos agentes biológicos,transportes e etc.É muito bom!!!!!!!!!

Introdução

"A Gestão adequada de resíduos é um desafio inadiável para as sociedades modernas. O desenvolvimento das actividades económicas em que existe o risco de exposição a agentes biológicos, aumenta significativamente, designadamente em resultado do desenvolvimento da investigação das biotecnologias através das quais se procede a sua produção e utilização, e nomeadamente a sua recolha após utilização e deposição como resíduo em destino final.
Os trabalhadores podem estar expostos a agentes biológicos com riscos para a sua saúde em muitas actividades, mas com toda a certeza , o estão na actividade de recolha e tratamento de resíduos de várias espécies, sejam urbanos ou industriais, e mais intensamente nomeadamente em laboratórios de investigação, serviços hospitalares, laboratórios clínicos e de diagnóstico, matadouros, na recolha e tratamento de resíduos em diversos ramos da indústria e urbano."

Segue o link para quem quiser ler todo:

http://www.demolita.com/artigos/riscosab.html

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Introdução-Gerenciamento de resíduos biológicos

" Vários acidentes decorrentes da manipulação de material biológico foram descritos nos perióds de 1949 a 1979 e de 1960 a 1985, na Inglaterra e nos Estados Unidos. A maioria das infecções contraídas pelos analistas ingleses e americanos estava relacionada com Chlamydia spp, Brucella spp e Micobacterium spp.Carvalho e Jales realizaram, em algums laboratórios oficiais da rede de saúde da cidade de São Paulo, um levantamento dos casos de acidentes e infecções ali ocorridos.Neste estudo, 171 casos foram informados, dos quais 115 sofreram infermidade, e destes 106 tiveram completa recuperação, seis apresentaram incapacidade permanente em razão de acidentes com Typanosoma Cruzi, vírus da hepatite, blastomicose e picadas de animal, e três foram óbito, um por Cloristidium tetani e dois por riquetsioses.
Ducreux e Azoloy, citados por Pelnier e cols;estimaram que o risco de infecção pelo vírus da AIDS em decorrência de picada por agulha contaminada seja de 0,3% e de 5% a 40% pelo contato com o vírus da hepatite B
O advento da epidemia de AIDS no ínicio da d´cada de 1980, associado ao recrudescimento da tuberculose, renovou o interrece em estabelecer programas de segurança para funcionários de saúde de modo geral.As medidas adotadas diminuiram os riscos ocupacionais dessa exposição, mas não os baniram.A análise das causas revelou a não observância das medidas de segurança, como o uso de jaleco,luvas, máscaras, além de evitar a formação de aerossóis.
No final da referida década de 1980, cresceu a preocupação com a disposição deste resíduos, o que determinou a sua normatização inicialmente nos países desenvolvidos.Mesmo assim, estima-se que sete milhões de casos anuais de infecções microbianas ocorridas nos Estados Unidos sejam veículadas através da água contaminada com resíduos infectantes.Deste modo, a manipulação adequada envolve também o correto descarte de resíduos gerados.A adoção de tais procedimentos, além de garantir a segurança do analista, protegue o meio ambiente e a saúde da coletividade"
Biossegurança aplicada a laboratórios e serviços de saúde-2ª edição/Marco Fabio Mastroeni.-São Paulo;Editora Ateneu,2005

sábado, 24 de outubro de 2009

O que é considerado resíduo de serviço de saúde

Esta é uma questão complexa. As opiniões variam de profissional para profissional. Alguns acreditam que só pode ser chamado de resíduo infectante o das alas reservadas a pacientes com doenças contagiosas. Outros afirmam que todos os resíduos de serviços de saúde devem ser considerados como resíduos infectante, inclusive restos de comida de pacientes, filmes de raios-X, medicamentos vencidos, enfim, qualquer tipo de material séptico potencialmente contagioso.

Baseado na Resolução CONAMA 005/93 e na Organização Mundial de Saúde (OMS), os Resíduos de Serviços de Saúde estão classificados por grupos; desta forma, temos, dentro dos Estabelecimentos Assistenciais à Saúde (EAS), quatro grupos distintos de resíduos:

Grupo A - RESÍDUOS BIOLÓGICOS e/ou INFECTANTES - são aqueles que possuem agentes biológicos ou se apresentam contaminados por eles, causando riscos potenciais à saúde pública e ao meio ambiente. Podem ser:
bolsa de sangue, sangue e hemocomponentes;
peças anatômicas: produto de fecundação sem sinais de vitais, com peso menor que 500 gramas; animais mortos de experimentação, carcaças e vísceras;
todos os resíduos provenientes de pacientes em estado de isolamento;
material perfurante e cortante;
materiais descartáveis que tenham entrado em contato com quaisquer fluidos orgânicos;
qualquer resíduo do Grupo D - Resíduo Comum contaminado por agente biológico.
Grupo B - RESÍDUOS QUÍMICOS - são os que apresentam risco à saúde pública e ao meio ambiente, devido às suas características químicas. São eles:
medicamentos vencidos, contaminados, interditados e demais medicamentos impróprios para consumo;
objetos perfurantes e cortantes contaminados por quimioterápicos ou por outro produto químico perigoso;
mercúrio e outros resíduos com metais pesados: amálgamas, lâmpadas, termômetros, esfignomanômetros de coluna de mercúrio, pilhas, baterias, saneantes e domissanitários, líquidos reveladores de filmes;
quaisquer resíduos contaminados por agentes químicos; resíduos perigosos (segundo classificação ABNT-NBR 10.004/87 - Resíduos Sólidos - Classificação);
qualquer resíduo do Grupo D - Resíduo Comum contaminado por agente químico.
Grupo C - REJEITOS RADIOATIVOS - são quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites especificados na Norma CNEN-NE-6.02 - Licenciamento de Instalações Radiativas, de 02 de julho de 1998.
Enquadram-se neste grupo todos os resíduos dos Grupos A, B e D que tenham sido contaminados com radionuclídeos.
Grupo D - RESÍDUOS COMUNS DE SERVIÇOS DE SAÚDE - são todos os resíduos semelhantes aos domésticos, e que não mantiveram contato com os resíduos classificados nos grupos anteriores. São subdivididos em:
Resíduo de Cozinha - é todo resíduo do preparo de alimentos de pacientes e/ou de funcionários;
Resíduos Finais - são resíduos que não têm mais utilidade, e que por isso devem ser encaminhados para aterro sanitário, como: papel de uso sanitário oriundo de funcionários e pacientes que não estejam em estado de isolamento, resíduos de varrição, flores, podas de árvores e de jardins;
Resto Alimentar - é todo resto alimentar de paciente e/ou restaurante de EAS que não pode ser reaproveitado, devendo ser desprezado. Se proveniente de paciente em estado de isolamento, deve ser considerado como resíduo do Grupo A. Se proveniente de outras áreas, deve ser considerado como pertencente ao grupo de Resíduos Finais;
Material Reciclável - são materiais que, devido a sua natureza, podem ser reutilizados ou transformados em matéria-prima para a fabricação de novos produtos, como papel/papelão, vidros, alumínios, plásticos;
Entulhos de Obras - é a sobra de material de construção, podendo ser, na maioria das vezes, reutilizada em aterros específicos.
Os resíduos que mais preocupam a comunidade médica e os órgãos ambientais encontram-se definidos no Grupo A - Resíduos Biológicos e/ou Infectantes.
Segundo a gerente do Departamento de Higiene Hospitalar da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana da Cidade do Rio de Janeiro), Carla Assad, todos os resíduos de serviços de saúde merecem atenção, à exceção do Grupo D (Resíduo Comum), desde que estes não tenham entrado em contato com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas.
À frente da gerência de higiene hospitalar há 6 anos, projeto iniciado na década de 90, Carla ressalta a importância da elaboração do Plano de Gerenciamento Interno de Resíduos de Serviços de Saúde, como instrumento que venha a orientar as etapas de geração e segregação criteriosa dos resíduos, ações fundamentais para um correto gerenciamento.
Fonte:http://www.hospitalgeral.com.br/1_prof/adm_hosp/lixo_hosp/lixo.htm em 24/10/09 as 11:00
a

terça-feira, 20 de outubro de 2009

CHARGE CRÍTICA / LIXO HOSPITALAR


FONTE: http:// www.ocaosemvenancioaires.blogspot.com. Acessado em 15/10/2009

SERÁ QUE EXISTE OUTRA OPÇÃO ALÉM DESSA?

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

NOTÍCIAS - DF

POSTEI ESSA NOTÍCIA PRA GENTE FICAR POR DENTRO DO QUE OCORRE NO DF.


Detritos deixam de ser recolhidos na segunda


Termina na próxima segunda-feira (27) o prazo para que hospitais, clínicas, farmácias de manipulação e laboratórios do Distrito Federal providenciem um novo destino para a incineração dos resíduos hospitalares. A lei distrital 4362/2009 prevê que estes estabelecimentos são responsáveis por todas as etapas de gerenciamento do lixo, incluindo a coleta, o transporte e o tratamento.


Para os proprietários desses estabelecimentos, a regra não é novidade. A medida já estava prevista desde fevereiro deste ano, por meio de uma regulamentação do SLU. A diferença estava no prazo para a adequação, que se encerrava em julho. “Desde o ano passado estamos fazendo seminários nos estabelecimentos para prestar esclarecimentos. Todos já foram instruídos e estão cientes da regra”, explica a diretora do SLU, Fátima Có.


Segundo dados do órgão, existem no DF cerca de 1,5 mil estabelecimentos particulares de serviços de saúde, entre hospitais, farmácias de manipulação, laboratórios e clínicas. Juntos, produzem 510 toneladas de lixo todos os meses. O trabalho de gerenciamento do lixo destas instituições custa aos cofres públicos em torno de R$ 6 bilhões por ano. “A partir de agora, esta verba poderá ser investida na limpeza urbana, por exemplo”, destaca.


Antes da criação da lei distrital, a resolução nº 358/2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), já estabelecia as regras que entrarão em vigor na próxima semana. De acordo com a diretora-geral do SLU, na época a medida era inviável no DF pois não existiam em Brasília empresas que realizam a incineração do lixo. Hoje, já existem três.


Após o encerramento do prazo, as empresas que estiverem em situação irregular podem receber uma advertência, multa de R$ 5 mil a R$ 70 mil (dependendo do impacto ambiental causado), interdição do local e até o cancelamento do alvará de funcionamento. Segundo o SLU, a fiscalização será feita pela Agência de Fiscalização (Agefis).


FONTE: http//: www.maiscomunidade.com. Acessado em 19/10/2009 às 22h00



O LIXO NOSSO DE CADA DIA...

ME PERDOE A EXPRESSÃO DA PALAVRA. AGENTE RECLAMA POR QUALQUER MERDA, ENQUANTO OS RIOS, LAGOAS E CÓRREGOS RECEBEM VÁRIAS TIPOS DE MERDAS POR DIA.

sábado, 17 de outubro de 2009

Resíduos Hospitalares
Data: Segunda-feira, 25 de Setembro de 2006
Tópico: Be-a-bá


Saiba mais sobre esse importante tipo de resíduo e como lidar com ele

Os Resíduos Sólidos Hospitalares ou como é mais comumente denominado "lixo hospitalar ou resíduo séptico", sempre constituiu-se um problema bastante sério para os administradores hospitalares, devido principalmente a falta de informações a seu respeito, gerando mitos e fantasias entre funcionários, pacientes, familiares e principalmente a comunidade vizinha as edificações hospitalares e aos aterros sanitários. A atividade hospitalar é por si só uma fantástica geradora de resíduos, inerente a diversidade de atividades que desenvolvem-se dentro destas empresas.

O desconhecimento e a falta de informações sobre o assunto faz com que, em muitos casos, os resíduos, ou sejam ignorados, ou recebam um tratamento com excesso de cuidado, onerando ainda mais os já combalidos recursos das instituições hospitalares. Não raro lhe são atribuídas a culpa por casos de infecção hospitalar e outros tantos males.

Contaminação
O maior problema é o chamado “lixo infectante - classe A”, que representa um grande risco de contaminação, além de poluir o meio ambiente. A maior parte dos estabelecimentos não faz a separação deste material, que acaba indo para os aterros junto com o lixo normal ou para a fossa.

Outro problema é o chamado “lixo perigoso - clase B”, cuja destinação final, atualmente, fica sob responsabilidade dos hospitais.

O material recolhido nos hospitais, acondicionado segundo normas que variam em função do grau de periculosidade dos produtos, geralmente é levado a um aterro próprio.

Já o "lixo classe C" dos hospitais – também devidamente separado - fica sujeito ao mesmo sistema de recolhimento do restante da cidade, indo parte para reciclagem e parte para a coleta normal, que inclui apenas o material orgânico destinado ao aterro sanitário.

Separação do Lixo
O treinamento para a separação desse tipo de resíduo é uma exigência do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e oferecerá subsídios para que os hospitais e clínicas elaborem planos de gerenciamento de resíduos do serviço de saúde. O objetivo é adequar a estrutura das unidades para o tratamento correto dos resíduos.

Segundo as normas sanitárias, o lixo hospitalar deve ser rigorosamente seperado e cada classe deve ter um tipo de coleta e destinação. De acordo com as normas, devem ser separadas conforme um sistema de classificação que inclui os resíduos infectantes - lixo classe A, como restos de material de laboratório, seringas, agulhas, hemoderivados, entre outros, perigosos - classe B, que são os produtos quimioterápicos, radioativos e medicamentos com validade vencida - e o lixo classe C, o mesmo produzido nas residências, que pode ser subdividido em material orgânico e reciclável.

O treinamento visa adequar os estabelecimentos às novas normas de tratamento do lixo hospitalar, estabelecidas na Lei Federal nº 237, de dezembro do ano passado. Os hospitais têm prazo para apresentar um plano de gerenciamento dos resíduos e, com isso, obter um licenciamento ambiental e adaptar-se às exigências legais. Caso não consigam o licenciamento, ficam sujeitos à aplicação de multas diárias de R$ 140,00 pelo sistema de vigilância sanitária.

Lixos Infectantes
Resíduos do grupo A (apresentam risco devido à presença de agentes biológicos):
- Sangue hemoderivados
- Excreções, secreções e líquidos orgânicos
- Meios de cultura
- Tecidos, órgãos, fetos e peças anatômicas
- Filtros de gases aspirados de áreas contaminadas
- Resíduos advindos de área de isolamento
- Resíduos alimentares de área de isolamento
- Resíduos de laboratório de análises clínicas
- Resíduos de unidade de atendimento ambiental
- Resíduos de sanitário de unidades de internação
- Objetos perfurocortantes provenientes de estabelecimentos prestadores de serviços de saúde. Os estabelecimentos deverão ter um responsável técnico, devidamente registrado em conselho profissional, para o gerenciamento de seus resíduos.

Processos de Destino
- Incineração:a incineração do lixo hospitalar é um típico exemplo de excesso de cuidados, trata-se da queima o lixo infectante transformando-o em cinzas, uma atitude politicamente incorreta devido aos subprodutos lançados na atmosfera como dioxinas e metais pesados.

- Auto-Clave: esteriliza o lixo infectante, mas por ser muito caro não é muito utilizado. Como alternativa, o lixo infectante pode ser colocado em valas assépticas, mas o espaço para todo o lixo produzido ainda é um problema em muitas cidades.

A maioria dos hospitais tomam pouco ou quase nenhuma providência com relação às toneladas de resíduos gerados diariamente nas mais diversas atividades desenvolvidas dentro de um hospital. Muitos limitam-se ou a encaminhar a totalidade de seu lixo para sistemas de coleta especial dos Departamentos de Limpeza Municipais, quando estes existem, ou lançam diretamente em lixões ou simplesmente queimam os resíduos.

Torna-se importante destacar os muitos casos de acidentes com funcionários, envolvendo perfurações com agulhas, lâminas de bisturi e outros materiais denominados perfuro-cortantes. O desconhecimento faz com que o chamado "lixo hospitalar", cresça e amedronte os colaboradores e clientes das instituições de saúde.

Lixos Não-Infectantes
- Especiais
Radioativos: compostos por materiais diversos, expostos à radiação; resíduos farmacêuticos, como medicamentos vencidos e contaminados; e resíduos químicos perigosos (tóxicos, corrosivos, inflamáveis, mercúrio).

- Comuns
Lixo administrativo, limpeza de jardins e pátios, resto de preparo de alimentos, estes não poderão ser encaminhados para alimentação de animais.

Algumas Soluções
Os constantes problemas, o desconhecimento, o medo, mas principalmente o desejo de que o assunto fosse tratado de uma forma técnica, profissional, levou-se a desenvolver um projeto que resolvesse definitivamente o problema.

Objetivos do projeto:
- Elevar a qualidade da atenção dispensada ao assunto "resíduos sólidos dos serviços de saúde";

- Permitir o conhecimento das fontes geradoras dos resíduos. A atividade hospitalar gera uma grande variedade de tipos de resíduos distribuídos em dezenas de setores com atividades diversas;

- Estimular a decisão por métodos de coleta, embalagem, transporte e destino adequados;

- Reduzir ou se possível eliminar os riscos a saúde dos funcionários, clientes e comunidade;

- Eliminar o manuseio para fins de seleção dos resíduos, fora da fonte geradora;

- Permitir o reprocessamento de resíduos cujas matérias primas possam ser reutilizadas sem riscos à saúde de pacientes e funcionários;

- Reduzir o volume de resíduos para incineração e coleta especial;

- Colaborar para reduzir a poluição ambiental, gerando , incinerando e encaminhando aos órgão públicos a menor quantidade possível de resíduos.

-Resíduos sólidos do grupo A deverão ser acondicionados em sacos plásticos grossos, brancos leitosos e resistentes com simbologia de substância infectante. Devem ser esterilizados ou incinerados.

-Os restos alimentares in natura não poderão ser encaminhados para a alimentação de animais.

Classes dos Resíduos
Classe 1 - Resíduos Perigosos: são aqueles que apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente, exigindo tratamento e disposição especiais em função de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.

Classe 2 - Resíduos Não-inertes: são os resíduos que não apresentam periculosidade, porém não são inertes; podem ter propriedades tais como: combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. São basicamente os resíduos com as características do lixo doméstico.

Classe 3 - Resíduos Inertes: são aqueles que, ao serem submetidos aos testes de solubilização (NBR-10.007 da ABNT), não têm nenhum de seus constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água. Isto significa que a água permanecerá potável quando em contato com o resíduo. Muitos destes resíduos são recicláveis. Estes resíduos não se degradam ou não se decompõem quando dispostos no solo (se degradam muito lentamente). Estão nesta classificação, por exemplo, os entulhos de demolição, pedras e areias retirados de escavações.

Setor Reciclagem

fonte: Ambiente Brasil - www.ambientebrasil.com.br
O Link direto para esta notícia é:
http://www.setorreciclagem.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=497 em 17/10/09 as 17:30
Pcl

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Conama aprova separação e tratamento do lixo hospitalar

Resíduos de saúde deverão, a partir da terça-feira (29/3), passar por um tratamento antes de serem despejados em aterros sanitários licenciados. O Conama - Conselho Nacional do Meio Ambiente aprovou a revisão da resolução 283, de 2001, que trata da separação do lixo hospitalar nos locais onde são gerados e de sua disposição final.

As modificações realizadas na resolução 283 asseguram um lugar adequado para os resíduos de saúde. As prefeituras que não tem aterro sanitário, ao invés da incineração, processo de alto custo, poderão colocá-los em um local preparado e devidamente licenciado por um órgão ambiental. Além disso, a quantidade de lixo que precisa de tratamento deverá diminuir significativamente.

Segundo o secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, Cláudio Langone, o Brasil ainda possui problemas na disposição do material contaminado dos serviços de saúde. A idéia, com a resolução, é separar a maior parte do lixo contaminado do lixo comum, reduzindo assim o volume a ser tratado e diminuindo, além do risco para a saúde, o custo na destinação final.

`A maior parte dos resíduos contaminados que saem desses estabelecimentos não precisam estar contaminados porque podem ser separados do lixo comum. A destinação final dos resíduos de serviços de saúde é muito cara, porque tem que ser feita ou em locais especiais ou receber tratamento adequado, como incineração`, aponta Langone.

O diretor do Conama, Nilo Dinis, explicou que atualmente, por orientação da Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o lixo hospitalar do grupo A4, considerado de alto risco para o ser humano e para os animais, pode ser colocado em aterros comuns, sem ter que passar por um tratamento especial.

De acordo com a resolução, os geradores de resíduos de serviços de saúde, como hospitais, laboratórios e outros, terão dois anos, da data da publicação no Diário Oficial, para se adequarem as novas exigências. Caberá aos órgãos estaduais e municipais de meio ambiente a fiscalização do cumprimento da resolução.

Segundo o médico Luiz Carlos Fonseca, assessor técnico de Ministério da Saúde, a partir da resolução, uma classificação vai orientar a forma de separar e tratar cada tipo de resíduo.

`Quanto mais rápido separar o resíduo, menor risco representa para a comunidade, para a saúde individual e coletiva`, disse.

`O resíduo quimioterápico tem ação direta na pele e quando em contato pode queimar. Então, deve ser descartado em lugar devido e acondicionado corretamente. A mesma coisa acontece com os líquido do Raio X, que se forem soltos na natureza do jeito que estão nas máquinas de processamento, podem contaminar o meio ambiente. São esses cuidados que a gente quer que todo mundo tenha a partir de agora.`

A outra resolução aprovada pelo Conama trata da presença de fósforo em sabão em pó. O objetivo da resolução é reduzir a eutrofização (crescimento excessivo de plantas aquáticas) nas águas do Brasil. A alta concentração de fósforo na água provoca a proliferação das algas tóxicas que afeta o equilíbrio ambiental chegando a prejudicar até o funcionamento das turbinas das usinas hidrelétricas.

O Conama espera que com essa resolução ocorra uma redução significativa de fósforo nas águas no período de três anos. As punições para quem descumprir ambas resoluções serão administrativas.

`Tanto os fabricantes de sabão em pó se sentirão obrigados a cumprir os índices estabelecidos, quanto aqueles responsáveis pela saúde do município a fornecer um tratamento adequado para os resíduos de saúde`, concluiu Dinis.

Fonte: Radiobrás e
http://ecoviagem.uol.com.br/noticias/ambiente/nosso-lixo/conama-aprova-separacao-e-tratamento-do-lixo-hospitalar-5361.asp em 12/10/09 as 15:30
PCL

terça-feira, 29 de setembro de 2009

29/07/2009 - Lixo é pesadelo em 98% dos municípios

O lixo traz doenças e degradação para os municípios. Apesar de despertar a ira de entidades ambientais e Ministério Público, ele tem se acumulado na Capital e em cidades do interior de Goiás que ignoraram solenemente a Constituição Federal e não realizam adequado descarte dos resíduos sólidos. Ontem, a promotora Marta Moriya recomendou que a Prefeitura de Goiânia dê solução mais adequada ao lixo hospitalar acumulado no Aterro Sanitário de Goiânia, localizado na Rodovia GO-060 (saída para Trindade), Chácara São Joaquim.

A promotora informa que desde dezembro de 2008 foi desativada a unidade de tratamento de resíduos sólidos de saúde, sendo que diariamente chegam entre 6 e 8 toneladas no local. Este lixo costuma ser depositado em valas sépticas no Aterro de Goiânia oferecendo ameaças aos lençóis freáticos. Anteriormente, a empresa Qualix Ambiental realizava os serviços para a Prefeitura de Goiânia, mas uma série de denúncias levou ao fim do contrato. Hoje, o lixo hospitalar (o mais perigoso e tóxico depois do radioativo) é descartado em valas sépticas, sendo que o ideal seria o sistema de incineração ou autoclave, conforme orientam recentes resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Se a situação de Goiânia não é das melhores, imagine o interior do Estado. Poucos municípios apresentam condições de tratamento dos resíduos. Para piorar, o órgão ambiental do governo de Goiás, responsável pela fiscalização, não tem quadros para executar o serviço. É possível contar nos dedos as cidades com aterros. Apenas Goiânia, Senador Canedo, Rio Verde, Anápolis e Aparecida de Goiânia chegaram no estágio dos aterros. Entretanto, cerca de 98% dos municípios ainda permanecem no medieval sistema do “lixão”.

Alto Paraíso, polo turístico, cidade caracterizada pela fama de santuário ecológico, por exemplo, sofre com o depósito de lixo localizado a menos de 10 km do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. A falta de orientação, e conhecimento técnico, fez com que o município produzisse um dos piores e mais perigosos lixões do País: ele está situado em região alta, acima das nascentes e próximo a uma área de preservação. Está simplesmente tudo errado. A mudança do aterro é uma luta antiga dos ambientalistas, ONGs e Ministério Público, mas o monte de lixo continua lá – incólume, robusto e cada vez maior.

Cleomar Rosário, gestor ambiental especialista em resíduos sólidos, afirma que as cidades colocam em risco a saúde da população. “O rio, o lago, enfim, os mananciais são espaços naturais que devem ser preservados a qualquer custo. A água é um bem econômico, um recurso não renovável e que está ameaçado na maior parte dos municípios de Goiás. A qualidade da água afeta diretamente a situação de saúde da população. Se economiza no meio ambiente, vai gastar dobrado no Sistema Único de Saúde (SUS)”, alerta.

A promotora Sandra Garbelini, que fiscaliza a ação dos municípios no interior, afirma que os municípios alegam não ter condições financeiras para assumir a responsabilidade da correta adequação do lixo. “Em compensação, a Funasa e Ministério do Meio Ambiente, que liberam recursos para a construção dos aterros, afirmam que os municípios não apresentam planos e projetos adequados”, diz.

O maior problema é a falta de qualificação. Os municípios não investem em técnicos capazes de resolver a situação e “levam com a barriga” a questão do lixo. Bela Vista, por exemplo, chegou a ser acionada na Justiça pelo descuido. O município foi multado em R$ 100 mil. “A situação se agravou na gestão passada. Agora, o lixo de Bela Vista está sob controle. Estamos realizando todo o tratamento e descarte adequado”, diz o prefeito Eurípedes José do Carmo. Ele afirma que sabe das dificuldades em manter um aterro e reconhece que a cidade não oferece o melhor serviço para a população, mas apenas aquilo dentro das possibilidades financeiras e orçamentárias.

Segundo Sandra Garbelini, Bela Vista é o caso típico de município que conseguiu recursos para constituir o aterro e deixou que o depósito de lixo se restabelecesse. Em Alto Paraíso, a situação é desesperadora. Existe a suspeita de que a qualidade da água das nascentes do Rio São Bartolomeu, próximo ao depósito de Alto Paraíso de Goiás, esteja literalmente podre. O próprio Ministério Público Federal já acionou o Estado de Goiás e o município para que revertam a situação de lixão para um aterro sanitário controlado.

Comurg anuncia licitação para o próximo mês
Wagner Siqueira, presidente da Comurg, órgão responsável pelo Aterro Sanitário de Goiânia, afirma ao Diário da Manhã que o tratamento do lixo hospitalar com vala séptica não é a melhor opção, mas está dentro das normas técnicas e ambientais: “É uma solução paliativa. Teremos em agosto uma licitação, e a prefeitura dará melhor tratamento ao lixo.” A concorrência pública vai selecionar empresas e equipamentos que possam incinerar o lixo. Ele afirma que a companhia tem intenção de realizar um tratamento adequado para o lixo e já vem realizando um “procedimento legal”, além de correta destinação de chorume.

A promotora Marta Moryia Loyola recomenda que sejam implantadas as unidades de tratamento de resíduos de serviços de saúde de forma a atender a Resolução Conama nº 358/05. Além disso, a promotora quer que a Comurg desative a vala séptica e proceda à impermeabilização do local.

Outra recomendação do MP é que seja implantado sistema de drenagem de águas pluviais e seja realizado um projeto de revegetação das áreas de disposição final de resíduos sólidos que já se encontram desativadas. (Fonte: Diário da Manhã)

Fonte:http://www.mp.go.gov.br/portalweb/conteudo.jsp?page=9&base=9&conteudo=noticia/9077d646a33b5c71a87b4783b98ad217.htmlem 29/09/09 as 16:30
Pri

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Para onde vai o lixo dos hospitais?

www.olharvital.ufrj.br
Edição 152
13 de novembro de 2008

Por uma boa causa
Para onde vai o lixo dos hospitais?
Marcello Henrique Corrêa

Gazes, seringas, curativos e ataduras não são elementos fáceis de encontrar nas latas de lixo do brasileiro comum. Resíduos desse tipo são provenientes de hospitais e postos de saúde; são restos de procedimentos como cirurgia e exames de sangue, que integram o grupo classificado como Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) ou simplesmente lixo hospitalar. O cuidado, o procedimento, a separação e a destinação desses detritos são temas abordados hoje pela segunda reportagem da série “O que fazer com esse lixo?”, de Por uma boa causa.

No Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), na Cidade Universitária da UFRJ, cerca de duas toneladas de lixo são produzidas por dia, entre lixo hospitalar e comum. Enquanto nas salas de cirurgia o lixo é composto por material possivelmente infectado por agentes transmissores de doenças, setores administrativos produzem lixo normal: papel e copinhos de café como em qualquer escritório.

Separar esses dois tipos de resíduos é uma das preocupações e tarefa da equipe orientada por Ângela Villas Boas, diretora da Divisão de Atividades Gerenciais e coordenadora do Programa de Gerenciamento de Resíduos (PGRSS) do HUCFF. “Hoje existe uma política interna de separação de papelões, papéis de escritório, alumínio e outros produtos recicláveis. Os resíduos de áreas de laboratórios especializados, como material de raios-X e medicina nuclear, já são separados e acondicionados em recipientes apropriados para encaminhamento a empresas especializadas”, explica Ângela.

Destinação

Procurar a melhor forma de descarte de lixo hospitalar é uma tarefa que vem sendo desempenhada há mais de uma década no HU, de acordo com a coordenadora. Segundo ela, faz 12 anos que se pensa em técnicas eficazes de destinar esses resíduos. “Nessa época foi experimentada a destruição do material através do processo de incineração. O equipamento era baseado em uma tecnologia de maçaricos alimentados por oxigênio e alcançava temperaturas de até 1.200 ºC para queimar o material”, relata a diretora, acrescentando que o projeto se sustentou por apenas três anos, por razões econômicas.

A função do PGRSS, criado há dois anos, é encontrar um meio economicamente viável e ambientalmente correto para descartar esses resíduos. De acordo com Ângela, já está em fase de implantação de métodos que segregam o lixo infectante e possibilitam o tratamento necessário. Esse tratamento é fator importante para os casos em que os RSS precisam ser encaminhados para aterros sanitários, como ocorre com parte do lixo do HU. “Existem hoje várias tecnologias que podem diminuir em muito a carga contaminante destes resíduos antes do encaminhamento a aterros sanitários”, expõe a coordenadora, admitindo, porém, que a incineração ainda é a técnica mais segura.

Impacto ambiental

Há cerca de dois anos, foram encontrados resíduos hospitalares a céu aberto no aterro sanitário de Gramacho. O episódio causou a preocupação da sociedade sobre os riscos que pode representar o descarte irregular. Para Ângela, contudo, a atenção deve ser redobrada, não só no que diz respeito aos RSS, mas em relação a quaisquer detritos que, sem o devido cuidado, se transformam em uma “fábrica de doenças”, como chamou a diretora. “Esse tipo de acumulação de lixo provoca o aparecimento de ratos, baratas e moscas, transmissores de doenças. Além disso, o chamado chorume, líquido altamente nocivo, é produzido e acaba infectando os lençóis freáticos, trazendo sérios transtornos à saúde e à agricultura”, comenta.

No caso dos resíduos infectantes vindos dos serviços de saúde, o cuidado é ainda maior, pois se trata de material potencialmente infectado pelos mais variados transmissores de doenças. Para isso, o HUCFF trabalha para evitar acidentes e contaminações, colocando os resíduos em sacos plásticos grossos e embalagens especiais, como prevê a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Fonte:
www.olharvital.ufrj.br
Edição 152
13 de novembro de 2008
Em 22/09/09 as 20:20
PCL

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

pré-projeto

Os resíduos sólidos hospitalares constituem um problema para a população, principalmente para os municípios que detêm baixas verbas orçamentárias, além disso, contamos com a falta de informação a cerca do assunto.
As atividades na área de saúde não são restritas apenas a hospitais.
Devido a essas preocupações com o descarte incorreto, surge a preocupação de discutirmos a cerca do tema, conhecer a realidade do local e a estrutura disponível. Traremos a nossos leitores uma pesquisa de campo realizada no município de Novo Gama-GO. Faremos uma descrição minuciosa da área, levantaremos hipóteses e analisaremos tal quadro.
Verificaremos o grau de poluição e os riscos causados a terceiros e ao meio ambiente em virtude do descarte inadequado de materiais provenientes da área de saúde.
Temos como objetivo específico: Repensar políticas públicas com relação aos resíduos sólidos hospitalares, informar a comunidade local a cerca do assunto meio ambiente, informar as maneiras adequadas do descarte correto, colaborar com o meio ambiente e reduzir os riscos provenientes de lixo infectante
O grupo escolheu esse tema porque possui certo conhecimento e afinidade por o tema, e um dos integrantes possui acesso a dados relativos ao descarte de resíduos na região de Novo Gama.
Faremos levantamento bibliográfico sobre lixos hospitalares e pesquisa de campo utilizando questionários, entrevistas e levantamento de dados na região, fazendo um mapeamento do local pesquisado.